sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Superfícies da Memória - Texto de Sylvia Werneck e fotos da montagem no Museu de Arte Contemporânea da USP - Ibirapuera



“O artesanal está presente em toda a obra de Divino Sobral, na qual o manuseio dos materiais é condição inerente a seu fazer artístico. Seu processo criativo é sempre longo, trabalhoso, uma sucessão de construções e desconstruções, da concepção até a produção das peças e instalações. Une-se a isso seu interesse pela cultura popular, que expressa as tradições e emoções humanas mais singelas, aquelas que pertencem a toda gente, e que não importa o quanto avancemos no futuro, seguirão existindo.
Seus “pés de cor” encerram em suas superfícies de lã camadas de memórias, evidenciam a passagem do tempo, do crescimento e do amadurecimento. Mais ainda, materializam a cor, oferecendo uma outra dimensão para uma espécie de pintura que se dá nas relações natureza/homem, ontem/hoje, popular/erudito.”

Texto de Sylvia Werneck publicado no folder da exposição Superfícies da Memória, realizada no Museu de Arte Contemporânea da USP, Ibirapuera, com curadoria de Sylvia Werneck e Lisbeth Rebolo, São Paulo, 2008 – 2009.










Vistas da sala de Divino Sobral na exposição Superfícies da Memória, realizada no Museu de Arte Contemporânea da USP, Ibirapuera, São Paulo, 2008 - 2009. Fotos de Edouard Fraipont.

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